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O que a NASA e a LEGO tem em comum ?

O Poder da Comunidade - Por que transformar nossos clientes em nossas comunidades é tão importante





Vamos voltar para o passdo ? Nos anos 2000 a LEGO estava enfrentando uma forte concorrência e quase à beira da falência? Talvez você não se lembre, pois estava brincando, justamente com um LEGO afinal é um muito divertido :) O tempo passo e como você deve saber a LEGO não faliu. O ponto central disso foi uma mudança fundamental na maneira como a eles abordaram seus clientes: eles aprenderam a construir em conjunto com uma comunidade de fãs.

Em 2008, a LEGO lançou a plataforma LEGO Ideas, permitindo que os fãs enviassem novos conceitos para os produtos. As idéias escolhidas eram transformadas em peças reais para venda. Com isso, essa comunidade cresceu para mais de um milhão de usuários, mais de 26.000 idéias de produtos foram enviadas. Por meio da LEGO Ideas, a empresa de 87 anos passou com sucesso da simples criação de clientes para a criação de uma comunidade envolvida.

Na próxima década, a colaboração com os clientes se tornará mais fácil e mais vital para as organizações. Para mas adotar essa mudança, aqui estão as três lições para serem consideradas:

Lição 1: esteja disposto a confiar em seus clientes

Pense na decisão da NASA de investir no Nasa Space Apps Challenge. Eles tomaram uma decisão ousada, capacitando voluntários a organizarem Hackathons independentes em suas próprias cidades. Inclusive o muvers é apoiador do evento em Indaiatuba :)

Ao confiar e capacitar uma comunidade externa, eles foram capazes de espalhar idéias em uma escala notável. Mais de 30.000 participantes, tiveram a oportunidade de formar uma equipe e ajudar a resolver problemas da Terra e do Espaço com o auxílio de mentores e dados da NASA. Para o líder local de Indaiatuba, trata-se realmente de dar oportunidade para um grupo diverso de resolver problemas reais e complexos de uma forma lúdica, empoderando as novas gerações - comenta Thales Fischer Levy.

Lição 2: comece com "quem" e não com "o que"

Construir uma comunidade não é sobre o que uma organização pode alcançar e sim uma manifestação do que uma organização e um grupo de pessoas apaixonadas podem fazer juntos. Voltando para o caso da LEGO, eles potencializaram o que os membros da comunidade naturalmente queriam fazer, e isso estava muito bem alinhado aos interesses da LEGO. 

Assim como a LEGO, não tente evocar motivação do nada. Ao invés disso, comece mapeando quais são os possíveis membros interessados ou que já contribuem de maneiras que você ainda não reconheceu. 

Lição 3: considere uma colaboração sustentada, não um investimento de curto prazo


Sabe o Instagram? Ele já foi um queridinho da comunidade mas, nos últimos anos, a empresa reduziu seus investimentos na comunidade. Entre vários cortes, eles eliminaram sua equipe da comunidade global, reduzindo seus investimentos em contar histórias sobre membros apaixonados da comunidade. Eles até removeram "a comunidade em primeiro lugar" da declaração de valores da empresa. 

Não estou dizendo que o Instagram está morto ou perto disso, mas sem manter seus relacionamentos vivos, corre seriamente o risco de assumir dívidas da comunidade a longo prazo. 

Inspire-se no LEGO, NASA e outras empresas que estão fazendo um bom trabalho com comunidades e comece a colaborar com seus clientes perguntando:


- Nós construímos confiança com os clientes durante todo o processo?

- Nossa equipe sabe a resposta em quem queremos investir e por que essas pessoas querem se unir a nós?

- Nós estamos "seguindo" nosso investimento inicial nessa comunidade? Quando e como?


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